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Tuas mãos de veludo
Tuas mãos de veludo

 

 

Tuas mãos de veludo

 

Minha pele é carente

E apela teu toque

Leve e macio

Como um pedaço de veludo

Que fascina e enlouquece

Libarta-me de falsos pudores

Com um arrepio súbito

No silêncio da noite

Tuas mãos de veludo

Em minhas costas escrevem poesia

Soltam palavras meigas

Palavras que não se ouvem

Apenas se sentem

Palavras que excitam

Que partem à descoberta

De curvas e covas

De entradas e corcovas

Meus seios enfeitiçam

Minha cova insana perturba

Com o toque suave

Das tuas mãos de veludo

Tão suaves que embriagam

E fazem-me perder a postura

Clamo teu pénis teso

E ambos doidos de tesão

Degustamos os sexos

Cada carícia lingual

Mais embriaga

Tal como vinho de grau elevado

A cada toque nas minhas nádegas

Com tuas mãos de veludo

Estremeço

E ao ímpeto de nossas loucuras

Inundas minhas entranhas

E mais uma noite maravilhosa passamos

Graças à ousadia das tuas mãos de veludo

 





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