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Amo-te, perdidamente!
Amo-te, perdidamente!

 

 

Amo-te, perdidamente!

O amor é um sentimento complexo.

Ama-se. Ama-se muito. Ama-se desvairadamente. E a vida é bela enquanto flui num mar de rosas. 

Contudo, perante momentos menos bons, o amor desvairado e ardente ganha controverso peso e medida. Surgem pequenas contradições, desabrocham defeitos e fraquezas, nascem mal estares, desaguam lágrimas, emprenham-se palavras amargas, pintam-se rostos desviados, desenlaçam-se mãos, perdem-se beijos, arruínam-se noites de paixão. 

As adversidades ferem  como punhais. As adversidades, muitas vezes, separa.

Apenas e só o verdadeiro amor pode superar tempestades.

Amo-te, perdidamente!

Nas adversidades sofri, quase morri.

Nas adversidades as lágrimas, ácidas, corroeram o coração que sempre bateu forte por ti.

Nas adversidades chorei tanto, tanto, tanto até as lágrimas secarem como uma fonte em pleno Verão. E chorar em seco mata.

Nas adversidades senti saudades do teu afago, do teu abraço, dos teus beijos e da tua masculinidade. E enquanto nos afastávamos, ignorávamos, odiávamos, mais a saudade de ti me atormentava.

Como sofri, meu querido.

Como chorei, meu amor.

Como dói a tua presença na ausência de amar!

E sempre que te olhava nos olhos dizia-te tanta coisa em segredo, meu amor, meu homem, minha vida. Quanta vontade eu tinha de te amar. Quanta vontade eu tinha de ser inteiramente tua. 

Quando quase saí da tua vida, cansada de tanto te desejar e não te ter, não fui capaz de ficar nos braços de outro.

Nas adversidades senti o peso e a medida do meu amor por ti. É muito mais do que o tamanho do mundo, é infinito e incondicional.

Amo-te, perdidamente!

 




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