Involuntariamente os meus olhos seguem-te como se tivesses qualquer coisa de magnético. Desvio o olhar porque arrepio-me ao ver o teu olhar no meu. Afinal, sabemos o que comunicam os nossos olhos. Sabemos que olhares soltam palavras que abraçam como se fossem braços, palavras que beijam como se fossem boca, palavras que fazem propostas como se fossem o prelúdio de noites ardentes. Mas os olhares não satisfazem.
Quero que sejas o meu trago errante de prazer.