Entrelaçados
Ternamente ofereceste-me uma taça de vinho
A qual bebi na totalidade
Gole a gole
Sem presssa
Paciente tal como uma ave de rapina
Acompanhaste a evolução do meu estado
E com carinho perguntaste o que estava a pensar
Como habitual, de forma atrevida respondi-te que um calor invadia o meu corpo
E logo te excitaste
Delicadamente, tiraste a taça da minha mão para me abraçares
Sussurraste ao meu ouvido que me amavas e que me desejavas
E senti-te mais homem do que nunca
Beijaste-me de forma insana
Com a tua língua entre os meus lábios com movimentos rápidos
Comecei a sentir o estômago apertado, os mamilos a endurecer e o calor a transformar-se em brasa
E aquele momento deveras erótico, num espaço acolhedor e ameno, sucumbiu-nos às delícias do prazer
Quanto mais me beijavas mais eu moldava o meu corpo no teu
E sentia-te louco de tesão
Deslizaste um dedo pelo meu rosto, pelo pescoço e pelo vale dos meus seios
E a delícia contiuava
Cada vez mais excitante
Com uma só mão, vagarosamente, deixaste-me nua
Expondo o meu corpo suado e trémulo
E o teu dedo continuou a explorar-me
Acariciou um mamilo e depois outro
Olhaste nos meus olhos
Sorriste
E os teus lábios, sem querer, expressaram paixão
Inclinaste a cabeça
E desceste até aos meus seios
O teu chupar, lamber e morder é simplesmente maravilhoso
E enquanto me oferecias tanto prazer
Desapertei as tuas calças para puder tocar-te
Estavas ao rubro
E com uma expressão extasiada
Pedias caricias
Ao ver-te assim, tão duro
Chupei-te e levei-te a outro mundo
Arrancamos a restante roupa
E abraçamo-nos com paixão
Deslizaste uma mão pelo meu corpo abaixo
E introduziste um dedo dentro de mim
Estava molhada e quente
Pronta para te receber
Com o coração a martelar-me o peito
E com uma respiração forte
Movi o corpo sem pudor contra o teu dedo
Enquanto acariciava o teu mastro
Enorme, duro
Embriagados de tesão
Dirigimo-nos para o sofá
Sentei-me e ajoelhaste-te a meus pés
Escachaste-me as pernas
E fizeste-me as coisas mais ordinárias
Mas as mais gostosas
Onde o prazer fala mais alto que a decência
E o desejo quase explosivo
Levou-nos a entrelaçarmo-nos
Senti-te entrar em mim
Quente e húmido
Grosso e duro
Os nossos corpos moviam-se em sintonia
De forma desvairada
Soltamos gemidos roucos
E como dois loucos
Numa frenética azáfama
Saciamo-nos como se não houvesse amanhã