Sou desvairada por cadeiras (sem braços) e sofás... ao ponto de coleccionar cadeiras!
Não há momento algum em que, ao olhar para uma cadeira ou para um sofá, o meu corpo não estremeça e a minha alma não voe em direção à depravação, em direção a ti!
Todas as vezes que fodemos numa cadeira ou num sofá são momentos tão intensos que nem com Alzheimer os esquecerei.
Não há palavras que descrevam na perfeição o quanto é maravilhoso encaixar-me em ti e comandar, e ao mesmo tempo beijar-te, olhar-te nos olhos. Abertamente foder-te como se tivesse o diabo no corpo.
Sempre que nos ausentamos, fica para trás o nosso lar, as nossas cadeiras, o nosso sofá. E como fico excitada quando entro no quarto de hotel e vejo uma cadeira ou um sofá. Os meus olhos sorriem, a minha boca suspira e o meu íntimo chama-te. E como fico desconsolada quando não os há!... Mas contigo ao pé de mim não há desconsolo que perdure.
E como o destino é desvairado também. Já não chegava em casa termos um sofá que não é apenas um sofá, é um sofá vermelho - com a cor da paixão, do desejo e da depravação. No nosso outro e recente lar também temos um sofá vermelho. E sempre que olho para ele a saudade aumenta. Fervo, nunca mais chegas!
Foda-se! Parece castigo!!