Absolutamente só
Num leito macio deitado
Em lençóis frescos como a brisa de um sonho acordado
À procura de uma noite contigo
Absolutamente indecente
Sonho-te nos meus braços como se fosses minha
Sonho-te nos meus lábios como se fosses mel
Sonho-te no meu pudor como se fosses de carne e osso
Sonho-te, acordado
Para nunca deixar de sentir
As tuas mãos a explorarem-me sem vergonha
A tua língua insana a incendiar-me de tesão
A tua transpiração a fazer amor com a minha
O teu corpo contra o meu como se fossemos um
Os reis da indecência
.
.
.
Amanhã, sonhar-te-ei novamente. E assim sucessivamente. Até que o corpo me doa.